quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Visita de Estudo ao Museu Agrícola de Montemor-o-novo, dia 09setembro2011

Nós os formandos do curso de mecanização agrícola, da AJAP e através do formador de mecanização Orlando Santos fizemos uma visita de estudo a este museu.
este museu encontra-se em Montemor-O-Novo na Quinta da Cruz Velha, Estrada Nacional 4, tem mais de 2000 metros quadrados de exposição de máquinas com mais de 170 anos.
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   Esta visita foi muito linda e interessante para mim.
   Esta exposição tem tractores, ferramentas, fotografias, carroças, móveis, uma queijeira, motores, bancos de jardim, etc.
   Eu gostei muito de ver o pavilhão, mas o melhor que gostei de ver foi da cozinha à antiga e uma barbearia.
   
                                                                                        Sónia Silva         e
                                                                                                        Isabel Franco

   A visita que nos foi proporcionada teve sem qualquer espécie de duvida interesse de grande valor cultural, na minha opinião. Só há um senão, é pouco o tempo para tanta e tão vasta colecção de equipamentos e máquinas agrícolas a visitar.
   Todo o espólio se encontra devidamente posicionado em lugar de evolução da maquinaria conforme a sua formação laboral. Tudo é uma beleza mas o que mais me impressionou em tempo de recolha foi a colecção de fotografias, relacionada com os ministros da agricultura desde a implantação da Republica até à data de hoje.

                                                                                                                                         José Simões

   Foi uma visita interessante, vi máquinas antigas recuperadas, como; tractores, carroças, uma forja,peças de tracção animal, utensílios de lagar, uma barbearia antiga, moto, maquinas de costura, rádios, etc.
Foi o próprio dono do museu que nos fez a visita guiada.
fiquei a saber o que era uma peça de aziar.
                   
                                                                                                                                          José Jorge

   Vi como eram as máquinas do principio do séc. XX e mais antigas que eram utilizadas na agricultura.
com esta visita podemos comparar as máquinas agrícolas do passado com as actuais do nosso dia a dia, fazendo esta comparação dá para termos uma noção da evolução da tecnologia agrícola ao longo dos tempos.

                                                                                                                    António Simões

   Esta visita para mim foi muito interessante da qual adorei. 
Lá vi muitas máquinas e tractores antigos no qual não esperava ver, tais como; um tractor Porsche, uma máquina a vapor e seus acoplamentos, alfaias de tracção animal (charruecos, grades de tornos, pulverizadores, carroças, etc), a oficina do ferreiro e do latoeiro, um John Deer  de eixo dianteiro estreito, uma máquina debulhadora e uma enfardadeira movida por uma locomotiva a vapor.
   Foi um dia muito bem passado.

                                                                                        António Duarte (Pacheco)


Algumas das fotos






























                                                                                                                                       Nuno Silvestre

sexta-feira, 8 de julho de 2011

VISITA FNA FERNANDO MONTEIRO

O QUE MAIS ME ATRAIU NA VISITA à FEIRA FORAM AS MAQUINAS .MAS NO GERAL È UM DIA BEM PASSADO.

Visita de Estudo - António Duarte

De manhã visitei os vários stands esistentes no interior do CNEMA onde fiz o pedido de esferográficas e outros brindes.Fiz a prova de vinhos .
Almoçei na feira. A tarde visitei os stands dos tractores e alfais agricolas .
Visitei o camião da Elizabete Jacinto.
Visitei o parque dos animais onde vi grandes e pesados bois.
Mais tarde asisti ao colóquio sobre a agricoltura. Lanchei e regresei a casa.

Visita de Estudo à Feira Nacional da Agricultura - Luís Rocha

A visita de estudo à feira nacional da agricultura foi a nossa primeira visita de estudo com toda a turma.fomos com o objectivo de explorar a feira(ver tractores e expsitores),bem como assistir ao seminario sobre as prespectivas de financiamento de apoios a agricultores e suas explorações...De manha encontramo-nos todos com o professor de tic na feira,que foi o nosso monitor.tivemos a explorar a feiras de manha.Andamos a ver os expositores,animais que haviam na feira(buvinos enormes) e tractores.claro que ainda tiramos umas fotos:) Dpois encontramos um restaurante que servia frango assado no recinto da feira que foi mesmo onde almoçamos todos juntos ...o que me fez lembrar de um episodio com o frango de um amigo nosso...A tarder tivemos no pavilhão de prova de vinhos e eguarias regionais,onde fizemos a prova de alguns vinhos e de algumas eguarias..A tarde assistimos ao dito seminario,e cerca das 4 horas da tarde regressamos a chamusca....

visita de estudo a feira nacional da agricultura

vimos vacas tratores bebemos vinho vesitamos os pavilhoes almuçamos e voltamos pa chamusca

Visita á Feira da Agricultura - António Simões

A visita que efectuamos à Feira da Agricultura foi muito interessante.Vimos as mais variadas alfaias e tratores,visitamos tambem o pavilhão da prova de vinhos e queijos nacionais que foi espectacular.
Ao almoço tivemos azar pois o frango estava estragado.
De tarde fomos assistir a um colóquio sobre Agricultura.

Visita de Estudo Á Feira Nacional da Agricultura.Alexandre Dos Anjos

A nossa visita de estudo à Feira Nacional da Agricultura correu muito bem.Porque eu nunca lá tinha estado foi a primeira vez que lá tinha ido,e goste muito.O melhor foi a entrada no Pavilhão das provas de vinhos e queijos e nos restantes pavilhões também.Gostei de ver os animais e tractores.Á tarde fomos assistir ao semanário sobre os novos acordos nas florestas e agricultura do IEFP para os jovens agricultores. Gostei muito de lá ter Estado

Visita de estudo à Feira Nacional da Agricultura - Sónia Silva

Eu não fui à Feira Nacional da Agricultura porque fuinpara uma consulta, mas aquilo que os meus colegas contaram; foi muito intressante em ver as alfaias, vários pavilhões, ver as provas dos vinhos dentro do cnema e o mais erritante foi o frango estragado ao almoço. Á tarde foram ao clóquio falar sobre a agricultura e tiraram fotografias, depois foi o regresso á Chamusca.

visita á feira Nacional da Agricultura-Helder Oliveira

Quando visitei a feira Nacional da Agricultura foi engraçado, pude ver as inovações da agricultura onde tambem assisti a um cloquio sobre o mesmo.Vi os tractores e as suas inovações, almoçei e depois tive opurtunidade de provar os vinhos.

Visita de Estudo à Feira Nacional da Agricultura/ Conde_steve

Saímos de manhã por volta das 10h am para o CNEMA, quando lá chegamos fomos visitar os pavilhões da feira e fazer uma prova dos vinhos do Ribatejo.
Almoçamos num restaurante no recinto da feira, tiramos algumas fotos e tivemos um colóquio sobre a agricultura. Regressamos ao final da tarde.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Projectos Futuros - mauro

andar de bicicleta ter susseso na vida

José Jorge

Um emprego que justifique salário para os gastos possiveis famaliares e outros.

projectos futuros

dinheiro poder e mulheres : )

Projecto Futuro de Luis Rocha

Apos a conclusão do curço de formação que frequento, os meus projectos futuros,talvez sejam a frequência num curço de formação na area de produção agricola com equivalencias ao 12º-ano

Projectos futuros

Nas minhas espectativas quando acabar o curso, logo se vê  o que aparecer  para se fazer. Como hoje em dia isto está  muito complicado em arranjar trabalho.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Alexandre Anjos

Como formando do curso de formação na Chamusca este curso e uma mais valia para mim porque eu fico com o 9ºano .E espero de poder conseguir encontrar trabalho na area de Agricultura no final do curso.

António Simões

Como formando deste curso aprendi algo mais,porque estamos sempre a aprender.
Há aspectos positivos e negativos:
Os positivos são a camaradagem, fazer novas amizades e aprender sempre algo mais e a possibilidade de tirar o 9º Ano.
Os negativos são a parte logística do curso com a falta de equipamentos para as formações.
   Nuno Silvestre

 O curso de mecanização agrícola que estou a frequentar na AJAP, irá ser muito valioso para mim porque fico com melhores conhecimentos de agricultura pois também eu tenho fazendas e também com o 9º ano que não o consegui tirar quando podia e tive oportunidade.
    Este curso é uma mais valia para todos os que o frequentam, pois, estamos todos na mesma situção. As minhas expectativas para o futuro será muito facil, acabar o curso e dedicar-me à agricultura. 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Visita de Estudo à Feira Nacional da Agricultura


      A Feira Nacional de agricultura ou também conhecida como a Feira do Ribatejo. É reconhecida como a feira de maior referência nacional no sector agrícola e agro-florestal. Este ano é inserida também no Ano internacional das Florestas.
 Esta feira é situada a 2 km da cidade Scalabitana, Santarém e a sua exposição é no CNEMA (Centro Nacional de Exposições) com as seguintes coordenadas de GPS, 39º 13`13.66” N, 8º 41`51.30” W.  
      Neste ano esta grandiosa feira encontra-se activa de 4 a 12 de junho com grandes expositores, festivais, actividades e concertos. Os bilhetes estão à venda no sítio da feira por 5€ ou 18€ de transito livre, bilhete/dia, 32€ a caderneta com bilhetes para todos os dias da feira.
     Na área agrícola podemos encontrar os seguintes expositores; agroquimicos e sementes, rações e alimentos para animais, alfaias e máquinas agrícolas, ambiente, associações comerciais e industriais, energias, entidades e organismos oficiais, estabelecimentos de ensino e investigação, equipamentos e sistemas agro-industriais, florestas, rega, pecuária, tratamento de efluentes, vitivinícolas, provas de vinho, lubrificantes e combustíveis, madeiras tratadas e vedações, transportes e comunicações, tecnologias de informação, viveiros e estufas, energias renováveis, novas tecnologias.

- Visita da FNA 2011

    No passado dia 07 de Junho de 2011 a turma do Curso de Educação e Formação de Adultos, “Mecanização Agrícola”, da AJAP (Associação dos Jovens Agricultores de Portugal) da Chamusca, foram até a esta grandiosa Feira de Agricultura fazer uma visita de estudo, no qual em seguida vou dar conhecimento de como correu o dia destes nossos jovens formandos.
     Ao chegar ao recinto da Feira, o nosso grupo começou por visitar a exposição de Alfaias e Máquinas Agrícolas, depois passaram, pela exposição Bovina. Agraciaram-se com a visita ao pavilhão da AJAP de seguida visitaram a prova dos vinhos Portugueses. Passearam pelo recinto da Feira até que chegou a hora de almoço em que pensaram em almoçar pela exposição de gastronomia também esta situada no recinto da Feira, o almoço desta gente foi frango assado e batata frita, acompanhado com o belo vinho da região. Caricato e um tanto nogento vem a história deste almoço, em que o frango estava verde, ou seja, passado da validade.
     Passando para a tarde e esquecendo coisas tristes como o almoço que pelo que pareceu não correu muito bem, à tarde os nossos formandos visitaram uma exposição de animais domésticos, como estes alunos são bons Ribatejanos tiveram que fazer novamente uma visita à prova dos vinhos. Para acabar este grandioso dia nesta grandiosa Feira de Agricultura passaram pelo auditório para verem e ouvir uma palestra sobre Agricultura. Acabando a palestra acabou também a visita dos nossos Jovens à Feira Nacional da Agricultura.




terça-feira, 24 de maio de 2011

Tema de vida:Evolução Agricula no presente


A agricultura actual pode-se considerar que se divide em três variantes fundamentais: agricultura biológica, agricultura intensiva ou industrial e por fim, a mais tradicional e conhecida de todos nós que é a agricultura de subsistência.  Presentemente, a produção agrícola baseia-se fundamentalmente num tipo de agricultura intensiva ou industrial com todos os prós e contras que mais abaixo iremos discutir.
Consideramos ainda que embora tenha tido uma expressão considerável na primeira metade do século XX no nosso país  a agricultura de susbsistência não apresenta níveis de produção e rentabilidade que justifiquem uma aposta forte  nesse tipo de agricultura.
 
Agricultura Intensiva ou Industrial

A agricultura intensiva ou industrial é um tipo de agricultura que responde à crescente necessidade de produzir cada vez mais rapidamente, com mais qualidade e um volume maior todo o tipo de alimentos constituíndo no entanto, um tipo de produção agrícola que leva muitas das vezes a um "esgotamento" dos solos  conduzindo a um recurso cada vez mais intensivo de químicos (fertilizantes, pestícidas e herbícidas). Assim, embora seja o tipo de agricultura com mais sucesso e maior índice de rentabilidade apresenta também muitas outras desvantagens centradas no ambiente onde esta se encontra inserida e no tipo de produto produzido. As principais desvantagens associadas a este tipo de agricultora são o uso abusivo de produtos químicos que contaminam os solos e os lençóis de água que podem entrar na cadeia alimentar prejudicando assim a saúde do homem quer por doença quer, por envenenamento. Têm tambem efeitos secundários nos ecossistemas, afectando outros organismos que não são o alvo, como, por exemplo, os predadores naturais das pragas (passáros, ratos, rãs, etc).
Produção transgénica, maior rentabilidade agrícola,  maior resistência às pragas e intempéries. Como desvantagens considreamos que, é um tipo de cultura que ainda não se conhecem todo o tipo de consequências associadas a ela onde se fica permanente dependente da empresa que fornece as sementes não se conseguindo ter uma verdadeira autonomia na forma como se gera a exploração agrícola.

Agricultora  Biológica
 
Presentemente existe também um tipo de agricultura alternativa à agricultura intensiva ou industrial que procurando manter uma certa rentabilidade económica procura aliar a componente ambiental produzindo produtos mais amigos do ambiente e isentos ou praticamente isentos de químicos. Trata-se de um tipo de agricultura que pelas suas características de produção leva a produtos mais caros mas teoricamente com mais qualidade e valorizados por determinados segmentos de consumidores. Este tipo de agricultura promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola. A principal desvantagem é que pode levar anos para se compreender como uma determinada praga interactua com os produtos produzidos. Por fim, a vantagem deste tipo de agricultura é que é amiga do ambiente e muitos mais sustentável do que a agricultura intensiva.

Agricultura de subsistência

Consiste em cultivar pequenas parcelas de terreno, para o agricultor poder ter onde ir buscar alimentos, para a sobrevivencia da sua familia para não que recorrer às grandes superficies comerciais, sendo uma agricultura tradicional a produção tambem se torna menor logo não poderá competir a nivel de produção para o mercado.
Defendemos cada vez mais o associativismo agrícola que permite conferir um outro tipo de peso negocial seja ao nível de fornecedores como de escoamento da produção para as cadeias de distribuição.  
Finaciamento dos projectos agrícolas

Tema de Vida: Evolução Agrícola na Pré-História

O período da Pré-história compreende desde o surgimento do homem à 3,5 milhões de anos atrás até aos primeiros indícios de registros escritos (4.000 a.C.). Este período é dividido em: Paleolítico (3,5milhões de anos a 10.000 a.C.) e Neolítico ( 10.000 a.C. a 8,000 a.C.).
A subsistência do Homem neste período era essencialmente conseguida através de caça de animais e coleta de frutos silvestres. Para isto o homem utilizou ferramentas,que eram lascas de pedras ou ossos. Um dos grandes avanços tecnológicos desta época foi a descoberta e domínio do homem do Fogo que lhe permitiu ter um vida mais sedentária e concentrar-se numa região menor e explorar pela primeira vez técnicas agrícolas. E também, foi quando o homem passa a produzir instrumentos, ou ferramentas, a partir de ossos. A técnica, embora ainda muito primitiva, consistia na fabricação de instrumentos para triturar, que tinham como finalidade, servirem de apoio para cortar, não se tendo a certeza em afirmar que foi nesse período que começou a prática da fabricação de ferramentas com ossos.
Foi no período Neolíticoque se deu a verdadeira revolução agrícola.
Período Neolítico (ou Idade da Pedra Polida)
O Período Neolítico é caracterizado pelo cultivo de alimento e pela criação de gado (de abate ou para fornecimento de alimento). Ou seja, isso gera mais independência do homem quanto à sua alimentação, isso por que o homem não limitava-se mais a um lugar para obter seu alimento, ele mesmo poderia produzi-lo, além de ser o quanto necessitava — em período anteriores o homem dependia das condições de alimentação de uma região, e quando estas esgotavam-se deveriam partir para outro lugar (processo nômade).
Assim o homem neolítico passa a caracterizar um novo processo de modo de vida: processo de sedentarização. Isso era necessário, pois havia um crescimento populacional, e, com o controle da produção de alimentos e da criação de gado, poderia-se aumentar essa produção para suprir as necessidades. A produção de alimentos baseava-se no cultivo de cereais — inicialmente trigo e cevada —, e a criação de gado baseava-se em animais com chifres e em caprinos, além de carneiros. Esse processo ocorrido — transição de caça e pesca para um processo de cultivo de alimento e criação de gado — chama-se Revolução Neolítica
O Período Neolítico é caracterizado pelo cultivo de alimento e pela criação de gado (de abate ou para fornecimento de alimento). Ou seja, isso gera mais independência do homem quanto à sua alimentação, isso por que o homem não limitava-se mais a um lugar para obter seu alimento, ele mesmo poderia produzi-lo, além de ser o quanto necessitava — em período anteriores o homem dependia das condições de alimentação de uma região, e quando estas esgotavam-se deveriam partir para outro lugar (processo nômade).
Assim o homem neolítico passa a caracterizar um novo processo de modo de vida: processo de sedentarização. Isso era necessário, pois havia um crescimento populacional, e, com o controle da produção de alimentos e da criação de gado, poderia-se aumentar essa produção para suprir as necessidades. A produção de alimentos baseava-se no cultivo de cereais — inicialmente trigo e cevada —, e a criação de gado baseava-se em animais com chifres e em caprinos, além de carneiros. Esse processo ocorrido — transição de caça e pesca para um processo de cultivo de alimento e criação de gado — chama-se Revolução Neolítica.

TrigoA utilização do fogo é de difícil compreensão quanto ao fato de como começaram a produzi-lo. Sua utilização tem raízes no Paleolítico Médio, porém nessa fase é restrito somente a algumas regiões mais desenvolvidas e encontrados somente poucos indícios, assim sendo a sua utilização mais intensiva foi neste último período da Pré-história. A sua produção provavelmente foi a partir de faísca geradas por raios que caíam em folhagem seca, assim é que fez acender fogueiras de onde o homem pôde ter pegado algo em chamas (galhos, por exemplo), para fazerem pequenas fogueiras. Esta possibilidade pode ter incentivado o homem a produzir por ele mesmo o fogo, através do atrito que faz surgir faíscas e acender folhagem seca. O que também motivou o homem a produzir fogo foi o amolecimento dos alimentos.
Cultivo das agriculturasPara o cultivo das terras produtivas, que precisavam ser revolvidas, foram inventados instrumentos apropriados: plantador, bastão empregado como cavadeira em algumas regiões, e em outras regiões a enxada (lâminas feitas de pedra ou chifre, e, posteriormente, de madeira). Devido ao excedente de produção, surgiram locais apropriados para o armazenamento desse excedente: celeiros e silos (locais que mantém conservado, por um certo período de tempo, os alimentos); estes eram, respectivamente, casa para armazenagem construída sobre o solo e local de armazenamento subterrâneo.
Para a colheita dos cereais e sua transformação em farinha, foram inventados implementos (ou seja, instrumentos fundamentais, indispensáveis). Estes implementos eram a ceifadora, esta consistem em pedaços retos de madeira com uma pequena fileira de pedras constituídas por serras; a foice curva feitas de madeira, ou de ossos (especialmente maxilares de animais), com pontas de sílex; para a trituração dos grãos, tinha-se o conjunto pilão e almofariz, ou mesmo eram triturados com pedras de forma arredondada, e este último meio (pedras arredondadas) por ser mais usual passou por transformações até chega ao modelo padrão do moinho de mão.
 
A utilização de gado
A criação de gado implicou na utilização de novos instrumentos de cultivo. O gado podia ser facilmente transportado, sendo assim era facilmente concebido a troca, ou até mesmo eram roubados. Este último permitiu o desenvolvimento de instrumentos de guerra, pois estes instrumentos eram um meio pelo qual proprietários de gado poderiam garantir que seu gado se não fosse roubado. Além disso, leva-se em consideração a competição por terras cultiváveis para contribuir com o desenvolvimento de instrumentos. (Shapiro, 1972:137).
Nesse período desenvolveu-se técnicas para que fossem manufaturados produtos têxteis. Estes precisavam de matérias-primas, a lã ou o linho, que precisavam ser cultivadas, utilizavam a lã de carneiros, porém não há certeza quanto a isso. As fibras deveriam ser enroladas para serem transformadas em fios, compreendendo assim um fuso (instrumento roliço onde os fios são enrolados). Máquinas de tear não existiam nesse período, foram invenções posteriores, assim os tecidos eram manufaturados.
 
HOMEM E A AGRICULTURA, O
Há cerca de 10 mil anos, à medida que aumentava a temperatura na outrora imensidão ártica e surgia a vegetação nos desertos que rodeavam o equador, criando bosques e pradarias ricos em recursos vegetais e animais, as camadas de gelo que tinham coberto grandes extensões da superfície da Terra começaram a se afastar. Graças a essa melhoria do clima os caçadores e coletores conseguiram se transferir para latitudes que durante milênios tinham sido absolutamente inabitáveis, e com isso as comunidades humanas do mundo pós-glacial foram obrigadas a desenvolver novas formas de aproveitamento dos recursos naturais. A mais importante destas novas adaptações, que transformaria a face da Terra, foi a adoção da agricultura como meio de vida.
Os caçadores e coletores conheciam bem a forma de reprodução das plantas e dos animais, dos quais dependia o seu sustento. Freqüentemente tomavam medidas para proteger ou aumentar a produtividade natural, mediante atividades que de alguma maneira poderiam ser qualificadas de agrícolas. Por outro lado, eles jamais atacavam os animais jovens ou as fêmeas grávidas, preservando assim a continuidade do rebanho. Pode-se então dizer que o homem dessa época viveu em estreito contato com o seu meio ambiente natural, não precisando criar novos recursos porque dispunha do necessário para a sua sobrevivência. Porém, quando essas necessidades cresceram e não mais se tornou possível atendê-las através da caça e da coleta, foi preciso desenvolver uma nova estratégia de sobrevivência: a agricultura.
O aprimoramento de técnicas agrícolas por parte do homem primitivo significou, em primeiro lugar, uma forma de entender e de se relacionar com o que existia ao seu redor, porque era necessário transformá-lo. É surpreendente como a agricultura se desenvolveu em diversas zonas do mundo tão distantes entre elas, e aproximadamente na mesma época (entre 8.000 e 6.000 a.C.). Em cada uma dessas áreas cultivavam-se plantas diferentes: o trigo, a cevada e as leguminosas no Oriente Médio e na Europa; o arroz e o sorgo no sudeste da Ásia; o milho, o feijão e as batatas na América. Além disso, de forma a garantir uma fonte de proteínas, foi desenvolvida a criação de animais: ovelha, cabras, porcos e gado bovino. Ainda mais: pelo valor de sua fibra, foi cultivado o linho, empregado numa incipiente produção têxtil. Com a chegada da agricultura e o aumento da população humana, se tornou necessário ocupar maiores extensões de terra para o cultivo das plantas. Porém, nem todas as terras de bom rendimento estavam disponíveis, o que obrigou as comunidades a empregar novas técnicas com a finalidade de produzir uma quantidade maior de grãos e, ao mesmo tempo, incorporar ao cultivo terras marginais não exploradas até então. Dentre as novas técnicas pode-se mencionar a escavação de canais para irrigação, e a construção de barragens para conduzir, acumular e distribuir as águas nas terras semi-áridas, próximas ao deserto.
A escassez de terras trouxe como conseqüência a migração de algumas comunidades para novas terras férteis. O povoamento da Europa é um exemplo típico. Devido ao fato de que nela os primeiros habitantes não sofreram com a falta de água, o método para melhorar a produtividade não foi a irrigação - como no Oriente Médio -, e sim a introdução do arado por volta de 4000 a.C.. Este fato representou uma grande revolução técnica no cultivo, pois a partir de então as enxadas e paus foram superados por este invento movido por animais para revolver a terra fácil e rapidamente, possibilitando a ocupação de novas superfícies.
A caça e a coleta não podiam, por si só, continuar sendo o sustento permanente da comunidade durante o ano todo, já que não existiam recursos naturais suficientes facilmente atingíveis por ela. Os grupos humanos foram obrigados, então, a se deslocar com certa freqüência, consumindo os produtos de cada região dentro do ciclo anual. Ao mesmo tempo, os grupos humanos que começaram a depender de produtos como o arroz, o trigo e o milho, estabeleceram-se definitivamente em granjas e povoados.
O tamanho maior e a permanência dos assentamentos agrícolas eram, em parte, o resultado direto de uma produtividade satisfatória das principais espécies cultivadas, suficientes para alimentar grandes concentrações humanas em períodos anuais. Também era necessário, para conseguir esta característica sedentária, que as plantas tivessem a suficiente capacidade para resistir à estocagem durante muitos meses, tornando possível que a comunidade ficasse num lugar e ali consumisse os produtos da safra anterior, enquanto a nova crescia e amadurecia.
Além do sedentarismo, uma outra conseqüência importante marcada pelo início da agricultura foi o aumento geral na quantidade e variedade dos bens e equipamentos disponíveis. Durante o nomadismo, os mantimentos eram estocados num nível mínimo razoável, de forma a facilitar o transporte. As comunidades sedentárias que não tinham esta restrição foram capazes de produzir uma variada gama de artigos, alguns utilitários e outros de natureza ritual. Dessa forma, a cerâmica, um dos vestígios pré-históricos mais abundantes, foi usada extensivamente pelos povos sedentários. Era empregada em diversos tipos de usos: vasilhames de cozinha, copos para beber e potes para estocagem. O desenvolvimento e a difusão da agricultura trouxeram profundas conseqüências não somente na obtenção de alimentos e na dieta, mas também em todos os aspectos da vida humana.
Desse modo, as condições favoráveis permitiram aos primeiros agricultores dedicar mais tempo e energia à construção de casas e outras estruturas, bem como utensílios de cerâmica, de ornamento, instrumentos de pedra e, finalmente, objetos de metal. A agricultura representou basicamente uma mudança na maneira de sobreviver, porém, as suas conseqüências foram enormes, chegando a transformar praticamente todos os aspectos do cotidiano das pessoas, ao mesmo tempo em que serviria de coluna de sustentação para os inumeráveis avanços que aconteceriam mais tarde.

, Cevada
Revolução Agricola
A primeira atividade agrícola ocorreu entre 9000 e 7000 a.C. em certos lugares privilegiados da Sírio-Palestina, do sul da Anatólia e do norte da Mesopotâmia. Aconteceu também na Índia (há 8 mil anos), na China (7 mil), na Europa (6.500), na África Tropical (5 mil) e nas Américas (México e Peru) (4.500). Em 3000 a.C., a revolução neolítica já tinha atingido a Península Ibérica e grande parte da Europa.
Os produtos cultivados variavam de região para região, mas geralmente consistiam em cereais (trigo e cevada), o milho, raízes (batata-doce e mandioca) e o arroz, principalmente. O Homem foi aprendendo então a selecionar as melhores plantas para a semeadura e a promover o enxerto de variedades.
Além dos conhecimentos práticos referentes a tipos de solo, plantas adequadas e épocas de cultivo, foram desenvolvidas invenções importantíssimas e práticas como a cerâmica, a foice, o arado, a roda, o barco a vela, a tecelagem e a cerveja.

Descoberta da Agricultura
Há cerca de 10 mil anos atrás, durante a Pré-história, no período do neolítico ou período da pedra polida, alguns indivíduos de povos caçadores-coletores notaram que alguns grãos que eram coletados da natureza para a sua alimentação poderiam ser enterrados, isto é, "semeados" a fim de produzir novas plantas iguais às que os originaram.
Homem trabalhando no cultivo de arroz

Os produtos cultivados variavam de região para região com a natural predominância de espécies nativas, como o trigo, cevada, arroz, milho, batata doce e mandioca. Uma vez iniciada a atividade, o humano foi aprendendo a selecionar as melhores plantas para a semeadura e a promover o enxerto de variedades, de modo a produzir alimentos mais nutritivos do que os selvagens.
Essa prática permitiu o aumento da oferta de alimento dessas pessoas, as plantas começaram a ser cultivadas muito próximas uma das outras. Isso porque elas podiam produzir frutos, que eram facilmente colhidos quando maturassem, o que permitia uma maior produtividade das plantas cultivadas em relação ao seu habitat natural.
Logo, as frequentes e perigosas buscas à procura de alimentos eram evitadas. Com o tempo, foram selecionados entre os grãos selvagens aqueles que possuíam as características que mais interessavam aos primeiros agricultores, tais como tamanho, produtividade, sabor etc.


O que foi a revolução Agrícola?
No Oriente Médio, agricultores que haviam sido pioneiros na vida sedentária e no cultivo de cereais estão agora criando ampla variedade de animais domésticos, ovelhas,bois,cabras e gado. Eles têm viajado rumo aos Bálcãs, através da Anatólia, em busca de terras férteis e boas pastagens.

As Primeiras Cidades

Situada na região onde atualmente está a Síria, a cidade de Doura Europos foi de grande importância para o comércio fluvial dos primeiros agricultores mesopotâmicos.
Por volta de 6.000 a.C., alguns grupos humanos descobriram a técnica de produção de cerâmica pelo aquecimento da argila. Na mesma época aprenderam a converter fibras naturais em fios e estes em tecidos. Aos poucos começaram a trabalhar com metais para produzir instrumentos. Os indivíduos que trabalhavam com cerâmica, metais e tecelagem tornaram-se artesãos. Eram os primeiros sinais de mais uma divisão social do trabalho (antes apenas entre homens e mulheres). A diversidade na produção, a especialização do trabalho e as novas funções na sociedade contribuíram para que algumas comunidades de agricultores se transformassem em vilas e cidades, constituindo o que alguns historiadores chamaram de Revolução Urbana.
A sedentarização, causada pela agricultura, provocou verdadeira revolução no modo de vida da humanidade. Um dos acontecimentos mais importantes relacionados a isso foi o desenvolvimento das vilas e cidades.
Em geral, as vilas desenvolveram-se em regiões onde os solos eram férteis e propícios à agricultura. Elas tinham inúmeras funções. Na América, por exemplo, estavam associadas a cultos religiosos, mas podiam também servir de abrigo para artesãos e de espaço de troca de produtos. Dessa forma, o surgimento das vilas e cidades facilitou a prática do comércio e o desenvolvimento de novas técnicas, como a olaria (fabricação de peças de barro) e da metalúrgica (fabricação de peças de metais).
Domesticação dos animais
Para além da agricultura, a criação de animais foi outro passo muito importante para a alteração do modo de vida do Homem, pois deu a ele não só a possibilidade de não ter de se deslocar para obter a carne e as peles necessárias à sua alimentação e conforto, mas também o leite e, com a domesticação do boi, uma força para tração. A domesticação deve ter surgido espontaneamente em vários locais, resultado da evolução natural de aproximação e observação dos animais no decurso das caçadas. O primeiro animal domesticado foi o cão, seguindo-se animais para a alimentação, como a cabra, o carneiro, o boi e o cavalo
Desde o inicio da Pré História, o homem tem procurado os rios para se orientar no espaço e obter água. Foi ao longo dos rios que floresceram, no começo da História, as civilizações agrícolas, as primeiras a submeterem o espaço terrestre e a natureza a seus desígnios. E foi junto aos grandes rios da Antiguidade que se desenvolveram as civilizações que deram um novo rumo à História da humanidade, por vezes chamadas de Civilizações Fluviais, por que foram os rios o fator decisivo para o desenvolvimento agrícola.
A primeiras plantações agrícolas se deram, portanto, nos vales, as regiões férteis que margeiam os rios. Cidades como Çatal Huyuk, Dura Europos, Ur, Urak e muitas outras das primeiras sociedades sedentárias se formaram ao longo de rios, devido à necessidade da fertilidade do solo para as práticas agrícolas.
Crescente Fértil

Çatal Huyuk foi construída numa região habitualmente chamada de Crescente Fértil. Essa região englobava a Mesopotâmia, uma faixa de terra junto ao mar Mediterrâneo e nordeste da áfrica. A região recebeu este nome pelo fato de seu traçado ser semelhante à Lua na fase quarto crescente, e também pela presença de grandes rios, cujos vales apresentavam solos férteis propícios para a prática da agricultura.
As condições locais favoreceram o aparecimento de inúmeras sociedades. As terras férteis propiciaram a fixação de povos nômades e impulsionaram a agricultura baseada na irrigação, principalmente na região do Egito e da Mesopotâmia.
Dentre as cidades mais antigas do mundo, frutos do desenvolvimento agrícola, destacam-se as localizadas na Mesopotâmia, construídas pela etnia dos caldeus cerca de 5 a 6 mil anos atrás. As cidades mais famosas foram Ur e Urak. Entre 1920 e 1940, escavações arqueológicas demonstraram a enorme riqueza das sociedades que ali viveram. Por volta de 2500 a.C., estima-se que Ur tivesse 40 mil habitantes, uma verdadeira megalópole para a época. Em suas escavações, os arqueólogos descobriram tesouros dos governantes de Ur e as evidências da pujança do comércio a longa distancia e do sistema de registro. comercial baseado na escrita cuneiforme
Mapa mostrando a área do Crescente Fértil.

Maqueta que reconstitui uma das primeiras quintas do Neolítico

Tema de Vida: Evolução Agrícola no Presente

Ao longo deste trabalho vamos falar sobre a importância evolução e objectivos da agricultura moderna, falando do quanto esta é importante para a vida do homem e para a evolução da humanidade, tendo em consideração que é necessario cuidar dela de forma correcta e vendo ainda como a agricultura é importante no mundo.

O facto das tarefas agricolas serem exclusivamente manuais ou através de animais, vê-se pela ausência de maquinação;

A produção para a auto-suficiência, pois estas não exportm as suas plantações para os mercados ou se por vezes exportam, é em quantidades reduzidas;

Organizações de tipo familiar ou tribal das exportações, com as tarefas sendo feitas pelos vários elementos desta;

Policultura, para possibilitarem a produção de vários e diversos tipos de produtos anuais e assim respondendo ás necessidades da familia ou do grupo;

Agricultura extensiva, ou seja, o elevado número de terras incultas, ja que a ocupação do espaço é apenas a necessaria para a auto-suficiencia do grupo;

A falta de conhecimento dos agricultores que utilizam técnicas agricolas primitivas e recossem quer a instromentos, quer a tecnicas ardaicas e isto prococa baixa produtividade;

AGRICULTURA CIENTIFICA- utiliza técnicas extremamente sofisticadas como uso de fertilizantes, sistemas de irrigação adquados ás culturas, correcção dos solos, atribuindo-lhes produtos quimicos para corrigir as suas caracteristicas, uso de estufas e selecção de sementes.

AGRICULTURA ESPECIALIZADA- existe nas regiões de exploração agricula com produções adaptadas ao clima,relevo e solo com o objectivo produzir o maximo com menor custo, havendo uma elevada produtividade.

Tendo em mente corrigir o excesso de produção em determinados aspectos. Esta tendencia acentuou-se com a criação da pac( politica agricula comum)

que através de subsidios trntou diminuir as produções excedentes e fundar outras actividades complementares como por exemplo o artesanato, a caça, a pesca, etc.

concluimos que a agricultura nos vários paises tem caracteristicas e habitos diferentes mas ambas tem uma importancia significativa para todos nós, vimos que a agricultura é um meio indispensavel para a sobrevivencia do ser humano, pois se esta não existisse não havia alimentos saudaveis como legumes e os frutos e todos nós morreriamos.

Damos por concluido o nosso trabalho salientando que a agricultura tem caracteristicas e factos que nós não damos muita importancia, mas ela é muito importante, pois sem ela não havia vida na terra.


Trabalho Realizado por: José Heleno, António Duarte, António Simões, Luis Cordeiro e Luis Rocha.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tema de Vida: Evolução Agrícola ao longo dos tempos

Nas mensagens em baixo irão ser expostos os trabalhos dos grupos que retratam a evolução agrícola ao longos dos tempos desde a Pré-História passando pela Idade Média até ao Presente. Desde já desejo-vos um Bom Trabalho..!!

Tema de Vida: Evolução Agrícola na Idade Média [Século V (476) até ao século XV (1453)]


O período de mil anos entre a queda de Roma, no século V, e o começo do Renascimento no século XV, é conhecido como a Idade Média.


Na Idade Média, as pessoas voltaram a fazer pagamentos em espécie ou por meio da troca de mercadorias.


A sociedade medieval baseou a sua economia num tipo de agricultura de subsistência bastante primitiva face à produção agrícola moderna. 


A agricultura tornou-se mais produtiva, porque novas terras foram cultivadas e porque houve uma melhoria nas técnicas de plantação e na variedade das safras. Pouco a pouco as instituições de uma sociedade feudal levaram a uma economia de capital, e os trabalhadores e servos do campo começaram a ganhar pequenos salários.


O trabalho no feudalismo era exclusivo dos servos que não eram escravos, ou seja, não podiam ser vendidos nem comprados. Porém, por pertencerem ao estrato mais baixo da sociedade medieval a ascensão social e a subsequente saída da pobreza endémica onde estavam inseridos era-lhes completamente vedada.

Aos "magros" rendimentos dos servos eram-lhes tributados impostos para o senhor ou senhores do feudo/região onde trabalhavam (nobreza) e dizimos (um outro imposto) para a igreja local (clero).



Sistema Feudal


O sistema feudal, com efeito, é edificado como uma pirâmide em que cada senhor é o vassalo de um senhor mais poderoso. No topo encontra-se o rei, que procura, aliás, afastar-se cada vez mais do sistema; na base, estão os menores dos vassalos, os sub-vassalos, personagens de cavalaria apresentam como modelos de lealdade, amabilidade e sabedoria. Entre os dois extremos, há toda uma hierarquia de grandes e pequenos barões, desde duques e condes até os proprietários de modestos castelos. O poderio de um senhor mede-se pela extensão de suas terras, o número de vassalos e o porte de sua ou suas fortalezas.


A Idade Média desde há muito tempo esteve associada a "atraso", a uma época de "trevas" no conhecimento, de pouca liberdade e da restrição na circulação de ideias. Na Idade Média a economia esteve praticamente centrada na agricultura, isso ocorria porque os feudos produziam grande parte dos produtos que necessitavam de consumir e a circulação de pessoas era restrita numa Europa povoada por fortificações isoladas umas das outras. A Idade Média foi também responsável por importantes avanços, sobretudo no que diz respeito à produção agrícola: inventaram-se o moinho, a charrua (um arado mais eficiente) e técnicas de adubamento e rodízio de terras.


Com o advento de novas técnicas de produção agrícola tais como, a utilização pela primeira vez na história da humanidade do método de rotação das culturas, novas ferramentas e melhorias substânciais no arado, a produtividade agrícola aumentou possibilitando a fixação e especialização das populações.


O sistema medieval de produção agrícola baseava-se em duas faixas nas quais uma era utilizada para o plantio de um cereal (trigo, aveia, centeio ou cevada) e...


... na outra faixa plantavam-se legumes da família das ervilhas ou dos feijões.


Umas das técnicas agrícolas surgidas na Idade Média consistia na alternância dos campos utilizados de forma a, garantir a recuperação da fertilidade das diferentes áreas de cultivo.


A produção agrícola medieval foi deveras influênciada pelos mionhos de vento e água. Pois, tais elementos permitiam um acréscimo de produtividade agrícola não negligenciável, especialmente no que concerne à produção de farinhas o que em última análise poderia fazer a diferença entre o povo/servos passarem fome ou não.


Um outro elemento/ferramenta que contribuiu de forma decisiva para o incremento da produtividade agrícola medieval foi a invenção do arado de ferro que permitiu pela primeira vez que, solos ditos "pesados" pudessem ser cultivados.


Porém, numa sociedade agrícola sem máquinas (pré-industrializada), pouco instruída, extremamente dependente do clima e das vontades e desejos das classes sociais dominantes (nobreza e o clero) a "fome" , a "doença" e a "morte" escureciam o cenário da Idade a que muitos designaram por "Idade das Trevas".